O próximo traço do caráter de um cristão que quere­mos enfocar é a dependência de Deus. A independência foi associada ao coração do homem desde Gênesis; quando Adão e Eva comeram do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, eles estavam declarando sua indepen­dência de Deus.
A partir daquele dia eles não precisaram perguntar a Deus e depender dEle, pois por si sós saberiam o que seria certo ou errado, bem ou mal. Esta semente da vida independente de Deus cresceu no coração dos fi­lhos dos homens e os levou à degradação cada vez maior. Gerações desenvolveram-se totalmente independentes de Deus. Em Gn. 6 Deus traz o dilúvio. Ele o trouxe pelo fato dos homens quererem tomar-se tão fortes juntos que nin­guém os poderia deter. Aí Deus os deteve. Foi o próprio Deus quem disse: “... Não haverá restrição para tudo o que intentarem fazer...” (Gn. 11:16). O próprio Senhor viu o perigo da união do homem em Sua independência dEle. E esta é uma semente que trazemos em nossos corações. Existe a séria necessidade do Senhor tratar com cada um de nós no que diz respeito à independência.

Foi para gerar dependência que Deus passou Moisés pelo deserto por 40 anos. Quando ele estava totalmente incapaz em sua mente e em seu próprio conceito, o Senhor o julgou preparado.

Assim também foi a lição de Israel no deserto. Aqui vemos Moisés dizendo: Ele te deixou ter fome, ele te humilhou, para te dar a entender que o pão vem de Sua presen­ça. O senhor levou-os à total dependência de Sua Palavra. Ou Deus operava e mandava o maná, ou eles morreriam. Não havia outra opção, era somente dependência.

O fato de não nos estribarmos em nossos entendimen­tos, mas conhecermos o caráter de Deus para as nossas vidas é um aspecto de vital importância para nós. Não é o que fazemos que irá contar na eternidade, mas sim se fizer­mos de acordo com a Sua vontade e em obediência à Sua Palavra. Portanto, o que conta é a iniciativa e os meios. Isto é, se foi Ele quem nos mandou, e se fizemos confor­me Sua vontade. Não devemos ser apenas dependentes na orientação, mas também na maneira de operarmos.

O Senhor quer filhos que andem no mesmo princí­pio que Jesus, o primogênito, andou. Que toda semente de rebeldia e independência seja exterminada e retirada de nossos corações, e que o nosso caráter reflita o caráter de Cristo.


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